sábado, 20 de junho de 2015

Textos e atividades sobre sujeito e predicado 8º ano

ATIVIDADES DO 8º ANO

Leia a crônica de Marina Colasanti e responda as questões propostas.

DE QUEM SÃO OS MENINOS DE RUA?

Eu, na rua, com pressa, e o menino segurou no meu braço, falou qualquer coisa que não entendi. Fui logo dizendo que não tinha, certa de que ele estava pedindo dinheiro. Não estava. Queria saber a hora.
Talvez não fosse um Menino De Família, mas também não era um Menino De Rua. É assim que a gente divide. Menino De Família é aquele bem-vestido com tênis da moda e camiseta de marca, que usa relógio e a mãe dá outro se o dele for roubado por um Menino De Rua. Menino De Rua é aquele que quando a gente passa perto segura a bolsa com força porque pensa que ele é pivete, trombadinha, ladrão.
Ouvindo essas expressões tem-se a impressão de que as coisas se passam muito naturalmente, uns nascendo De Família, outros nascendo De Rua. Como se a rua, e não uma família, não um pai e uma mãe, ou mesmo apenas uma mãe os tivesse gerado, sendo eles filhos diretos dos paralelepípedos e das calçadas, diferentes, portanto, das outras crianças, e excluídos das preocupações que temos com elas. É por isso, talvez, que, se vemos uma criança bem-vestida chorando sozinha num shopping center ou num supermercado, logo nos acercamos protetores, perguntando se está perdida, ou precisando de alguma coisa.
Mas se vemos uma criança maltrapilha chorando num sinal com uma caixa de chicletes na mão, engrenamos a primeira no carro e nos afastamos pensando vagamente no seu abandono.
Na verdade, não existem meninos De Rua. Existem meninos NA rua. E toda vez que um menino está NA rua é porque alguém o botou lá. Os meninos não vão sozinhos aos lugares. Assim como são postos no mundo, durante muitos anos também são postos onde quer que estejam. Resta ver quem os põe na rua. E por quê.
No Brasil temos 36 milhões de crianças carentes. Na China existem 35 milhões de crianças superprotegidas. São filhos únicos resultantes da campanha Cada Casal um Filho, criada pelo governo em 1979 para evitar o crescimento populacional. O filho único, por receber afeto "em demasia", torna-se egoísta, preguiçoso, dependente, e seu rendimento é inferior ao de uma criança com irmãos. Para contornar o problema, já existem na China 30 mil escolas especiais. Mas os educadores admitem que "ainda não foram desenvolvidos métodos eficazes para eliminar as deficiências dos filhos únicos".
O Brasil está mais adiantado. Nossos educadores sabem perfeitamente o que seria necessário para eliminar as deficiências das crianças carentes. Mas aqui também os "métodos ainda não foram desenvolvidos".
Quando eu era criança, ouvi contar muitas vezes a história de João e Maria, dois irmãos filhos de pobres lenhadores, em cuja casa a fome chegou a um ponto em que, não havendo mais comida nenhuma, foram levados pelo pai ao bosque, e ali abandonados. Não creio que os 7 milhões de crianças brasileiras abandonadas conheçam a história de João e Maria. Se conhecessem talvez nem vissem a semelhança. Pois João e Maria tinham uma casa de verdade, um casal de pais, roupas e sapatos. João e Maria tinham começado a vida como Meninos De Família, e pelas mãos do pai foram levados ao abandono.
Quem leva nossas crianças ao abandono? Quando dizemos "crianças abandonadas" subentendemos que foram abandonadas pela família, pelos pais. E, embora penalizados, circunscrevemos o problema ao âmbito familiar, de uma família gigantesca e generalizada, à qual não pertencemos e com a qual não queremos nos meter. Apaziguamos assim nossa consciência, enquanto tratamos, isso sim, de cuidar amorosamente de nossos próprios filhos, aqueles que "nos pertencem".
Mas, embora uma criança possa ser abandonada pelos pais, ou duas ou dez crianças possam ser abandonadas pela família, 7 milhões de crianças só podem ser abandonadas pela coletividade. Até recentemente, tínhamos o direito de atribuir esse abandono ao governo, e responsabilizá-lo. Mas, em tempos de Nova República*, quando queremos que os cidadãos sejam o governo, já não podemos apenas passar adiante a responsabilidade. A hora chegou, portanto, de irmos ao bosque, buscar as crianças brasileiras que ali foram deixadas.
(COLASANTI, Marina. A casa das palavras. São Paulo: Ática, 2002.)

a) A que Gênero Textual esse texto pertence?

b) Qual o objetivo desse texto?

2- Elabore um comentário sobre a crônica de Marina Colasanti, a partir das frases "Não existem meninos de rua. Existem meninos na rua."

3. Quais os tipos de meninos a que a autora se refere no texto? E como ela os diferencia?

4. De acordo com o texto de quem seria a culpa por existir tantas crianças abandonadas no Brasil?


5. Indique uma possível solução para esse problema brasileiro?
            

COLÉGIO
MUNICIPAL JOSÉ MENDES DE ANDRADE




LÍNGUA PORTUGUESA





EXERCÍCIOS DE REVISÃO - TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO (SUJEITO E PREDICADO)

1.       Leia o texto a seguir:

A CIGARRA E A FORMIGA

Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
           - Por favor, formiguinhas, me deem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
           -Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno? 
            Falou a cigarra:
            -Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo cantando!
            Falaram as formigas:
            -Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.

Fábula de ESOPO
                                                                                                                      
Moral da história:
Os preguiçosos colhem o que merecem.

a)      Retire o sujeito da oração “Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho”:
______________________________________________________
b)      Ainda na mesma oração, retire o predicado.
______________________________________________________
c)       Como se classifica o sujeito da oração?
______________________________________________________
d)      O predicado da oração é classificado em:
(    ) verbal
(    ) nominal
(    ) verbo-nominal


2.       Leia:

A RAPOSA E AS UVAS
Fábula de Esopo

Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.

Moral da história: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.

a)      Qual é o sujeito da oração “Uma raposa foi até um vinhedo”?
______________________________________________________________________
b)      Que tipo de sujeito aparece em “Lambeu os beiços”?
______________________________________________________________________
c)       Retire o predicado da oração  “As uvas estão verdes e azedas” e classifique-o.
______________________________________________________________________
3.       Leia as orações a seguir, retire o sujeito e classifique-o.
a)      Uma cigarra apareceu.
______________________________________________________________________
b)      A safra estava excelente.
______________________________________________________________________
c)       O monstro e Bela eram amigos.
______________________________________________________________________
d)      Retornou ao palácio e encontrou Bela no chão.
______________________________________________________________________
e)      Levaram vários dias para que voltassem.
_____________________________________________________________________

4.       Assinale a alternativa cujo predicado é verbo-nominal.
a)      Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas.
b)      O espetáculo é fashion.
c)       Achei o espetáculo clean.
d)      O menino caminhava pelas ruas.
e)      Os alunos caminhavam apressados.

5.       Qual das orações a seguir não existe sujeito?

1)     Há vários estudantes no show de       calouros.
2)     Existiam vários alunos no show.
3)     João e Maria corriam pelo parque.
4)     Tocaram a campainha de sua casa.
5)     José tocou flauta no concerto.


6.       Complete as frases a seguir com o predicado indicado entre parênteses.
a)      João ................................................................................................................. (pred. verbal)
b)      Os alunos ............................................................................................. (pred.verbo-nominal)
c)       Os funcionários .............................................................................................(pred. nominal)
d)      Os professores ..................................................................................................(pred. verbal)
e)      A escola ...............................................................................................(pred. verbo-nominal)

Revisão: Termos essenciais da oração
1- “Quando me procurar o desencanto, eu direi, sereno e confiante, que a vida não foi de todo inútil.”
O sujeito de procurar é:
a) Indeterminado            b) Eu (elíptico)      c) O desencanto            d) Me          e) Inexistente


2- Observe as orações seguintes:
1.    Dizem por aí tantas coisas…
2.    Nesta faculdade escolhem muito bem os alunos.
3.    Obedece-se aos mestres.
 O sujeito está indeterminado:


a) Somente na 1.
b) Na 2 somente.
c) Na 3 somente.
d) Em duas delas somente.
e) Nas três orações.



3- Só num caso a oração é sem sujeito.
Identifique-a:


a) Faltavam três dias para o batismo.
b) Houve por improcedente a reclamação do aluno.
c) Só me resta uma esperança.
d) Havia tempo suficiente para as comemorações.
e)  N.d.a.



4- “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
     De um povo heróico o brado retumbante…”
O sujeito da afirmação com que se inicia o Hino Nacional é:
a) Indeterminado.
b) Um povo heroico.
c) As margens plácidas do Ipiranga.
d) Do Ipiranga.
e) O brado retumbante.
5- Observe a estrofe:
“Lembra-me que, em certo dia,
Na rua, ao sol de verão,
Envenenado morria
Um pobre cão.”
Aparece aí a inversão do:


a) Objeto direto: um pobre cão.
b) Sujeito: um pobre cão.
c) Sujeito: certo dia.
d) Predicado: lembra-me.
e) Predicativo do sujeito: me.



6- Na oração: “Mas uma diferença houve!” , o sujeito é:


a) Agente.
b) Indeterminado.
c) Paciente.
d) Inexistente.
e) Oculto.



7- Em: “Retira-te, criatura ávida de vingança!”, o sujeito é:


a) Te
b) Inexistente
c) Oculto determinado
d) Criatura
e) N.d.a.



8- identifique a alternativa correta em relação à classificação dos predicado das orações a seguir:
1.    Todos nós consideramos a sua atitude infantil.
2.    A multidão caminhava pela estrada poeirenta.
3.    A criançada continua emocionada.

a) 1- predicado verbal, 2- predicado nominal, 3- predicado verbo-nominal
b) 1- predicado nominal, 2- predicado verbal, 3- predicado verbo-nominal
c) 1- predicado verbo-nominal, 2- predicado verbal, 3- predicado nominal
d) 1- predicado verbo-nominal, 2- predicado verbal, 3- predicado verbal
e) 1- predicado nominal, 2- predicado verbal, 3- predicado verbo-nominal

9- No período:
“As águias e os astros amam esta região azul, vivem nesta região azul, palpitam nesta região azul.”
Temos:
a)  Um predicado verbal e dois verbo-nominais, havendo nos dois últimos, o complemento predicativo do objeto.

b) Três predicados verbais, sendo que, no primeiro, o complemento é o
objeto direto, e, nos dois últimos, o objeto indireto.

c) Três predicados verbo-nominais, havendo, no último, o complemento

predicativo do sujeito.
d) Três predicados verbais, havendo, em apenas um deles, o complemento objeto direto.
e) Três predicados verbais formados por verbos intransitivos.

10- “O sol entra cada dia mais tarde, pálido, fraco, oblíquo”, “O sol brilhou um pouquinho pela manhã.”. Pela ordem, os predicados das orações classificam-se como:

a) Nominal e verbo-nominal
b) Verbal e nominal
c) Verbal e verbo-nominal
d) Verbo-nominal e nominal
e) Verbo-nominal e verbal

11- I. Pedro está adoentado.
      II. Pedro está no hospital.

a)  O predicado é verbal em I e II.
b) O predicado é nominal em I e II.
c) O predicado é verbo-nominal em I e II.
d) O predicado é verbal em I e nominal em II.
e) O predicado é nominal em I e verbal em II.

12- Assinale uma das alternativas em que aparece um predicado verbo-nominal:

a) Os viajantes chegaram cedo ao destino.
b) Demitiram o secretário da instituição.
c) Nomearam as novas ruas da cidade.
d) Compareceram todos atrasados à reunião.
e) Estava irritado com as brincadeiras.

13- “Na manhã seguinte, desci um pouco amargurado, outro pouco satisfeito.” Indique a alternativa que contém o predicado do mesmo tipo que o do período acima.

a) Esta injúria merecia ser lavada com o sangue dos inimigos.
b) Na tarde de uma segunda-feira, anunciei-lhe um pouco da minha tristeza,
outro pouco da minha satisfação.
c) Recebeu convicto e com certa afeição as verdades do filósofo.
d) Mas eu era moço à semelhança do meu tio Neves.
e) Naqueles dias eram tantos os castelos e sonhos esboroados…

14- Assinale a alternativa correspondente ao período onde há predicativo do sujeito:

a) Como o povo anda tristonho!
b) Agradou ao chefe o novo funcionário.
c) Ele nos garantiu que viria.
d) No Rio não faltam diversões.
e) O aluno ficou sabendo hoje cedo de sua aprovação.

15- Em uma das alternativas seguintes, o predicativo inicia o período. Assinale-a:

a) A dificílima viagem será realizada pelo homem.
b) Em suas próprias inexploradas entranhas descobrirá a alegria de conviver.
c) Humanizado tornou-se o sol com a presença humana.
d) Depois da dificílima viagem, o homem ficará satisfeito?
e) O homem procura a si mesmo nas viagens a outros mundos.

16- Assinale a alternativa em que aprece predicado verbo-nominal:

a) A chuva permanecia calma.
b) A tempestade assustou os habitantes da vila.
c) Paulo ficou satisfeito.
d) Os meninos saíram do cinema calados.
e) Os alunos estavam preocupados.

17- O professor entrou apressado.

O destaque indica:
a) Predicado nominal
b) Predicado verbo-nominal
c) Predicado verbal
d) Adjunto adverbial
e) N.d.a

18- Na oração: “A inspiração é fugaz, violenta”, podemos afirmar que o predicado é:

a) Verbo-nominal, porque o verbo é de ligação e vem seguido de dois predicativos.
b) Nominal, porque o verbo é de ligação.
c) Verbal porque o verbo é de ligação e são atribuídas duas caracterizações
ao sujeito.
d) Verbo-nominal, porque o verbo é de ligação e vem seguido de dois
advérbios de modo.
e) Nominal, porque o verbo tem sua significação completada por dois nomes que funcionam como adjuntos adnominais.

19- Nas orações: A pesquisa da Mac Can reserva ainda uma surpresa” e “…os jovens estão mais ágeis”, temos, respectivamente:

a) Predicado verbo-nominal e predicado verbal
b) Predicado verbal e predicado verbo-nominal
c) Predicado verbal e predicado nominal
e) Predicado verbal e predicado verbal



Texto:

Planeta Água

Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...  
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...   
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...   
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...  
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra Pro fundo da terra...  
Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água...(2x)  

Texto:
Planeta Água
Guilherme Arantes

Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...  
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...   
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...   
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...  
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra Pro fundo da terra...  
Terra! Planeta Água

Terra! Planeta Água Terra! Planeta Água...(2x)  

Após a audição da música – Planeta água , respondam às questões seguinte:

1. Nessa canção, Guilherme Arantes, descreve o percurso realizado pelas águas. 

a. Qual é o verbo que indica o início desse percurso? 
b. Qual verbo indica o seu final? 

2.a.  Retire do texto os verbos que indicam ação. _________________________________________

b. Qual é o sujeito desses verbos?

3. Aponte o complemento dos verbos seguintes: abre, faz, levam, banham, matam, movem, encharcam e evapora.

4. O sujeito é o termo que estabelece com o verbo uma relação de concordância.
Exemplifique a afirmação acima com frases retiradas do texto.

5. Compare os verbos nas frases:
Águas que caem das pedras...; dormem no leito dos lagos;  vai-se pro céu... Água que nasce na fonte...; voltam pro fundo da terra...
a. Qual desse verbos já traz em si a informação a ser dada, isto é, não necessita de outras para lhe completar o sentido?
b. Quais são os verbos que, apesar de  conterem em si a informação a ser dada, são acompanhados de  expressões circunstanciais  indispensáveis à construção do sentido veiculado no contexto?

6. Observe os verbos presentes nas três primeiras estrofes da canção.
a. São verbos significativos ou de ligação?
b. Qual o tipo de predicado presentes nessas estrofes?
c. Considerando que:
- O predicado verbal indica a ação realizada pelo sujeito da oração 
- O predicado nominal indica características do sujeito, como qualidade e estado.

 Responda: por que há esse único tipo de predicado nessas estrofes?

7. Os verbos também  contribuem para expressar estado. Observe o verso abaixo.  Veja que ao suprimir o verbo de ligação  a informação não foi alterada.

 Gotas de água da chuva são lágrimas da inundação. Gotas de água da chuva: lágrimas da inundação.

a. Reescreva a última frase da canção, substituindo a vírgula  por um verbo.
b. Qual verbo você usou para reescrever o último verso da questão?
c. Como se classifica o predicado da frase reescrita? Por quê?

8. Você concorda com a indicação do autor de que o nome do planeta  poderia ser  Água?
Justifique.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Exercicios sobre Figuras de Linguagem

1. Nos exercícios de número 1 a 22, faça a associação de acordo com o seguinte código:
( a) elipse (g) anacoluto
( b) zeugma ( h) silepse de gênero
(c) pleonasmo ( i ) silepse de número
(d) polissíndeto ( j) silepse de pessoa
( e) assíndeto ( l) anáfora
( f) hipérbato (m) anástrofe

1. ( ) “Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.”(Machado de Assis)

2. ( ) “Aquela mina de ouro, ele não ia deixar que outras espertas botassem as mãos.” (José Lins do Rego)

3) ( ) “Este prefácio, apesar de interessante, inútil.” (Mário Andrade)

4. ( ) “Era véspera de Natal, as horas passavam, ele devia de querer estar ao lado de lá-Dijina, em sua casa deles dois, da outra banda, na Lapa-Laje.” (Guimarães Rosa)

5. ( ) “Em volta: leões deitados, pombas voando, ramalhetes de flores com laços de fitas, o Zé-Povinho de chapéu erguido.” (Aníbal Machado)

6. ( ) “Sob os tetos abatidos e entre os esteios fumegantes, deslizavam melhor, a salvo, ou tinham mais invioláveis esconderijos, os sertanejos emboscados. “ (Euclides da Cunha)

7. ( ) V. Exa. está cansado?

8. ( ) “Caça, ninguém não pegava... (Mário de Andrade)

9. ( ) “Mas, me escute, a gente vamos chegar lá.”(Guimarães Rosa)

10. ( ) “Grande parte, porém, dos membros daquela assembléia estavam longe destas idéias.”(Alexandre Herculano)

11. ( ) “E brinquei, e dancei e fui
Vestido de rei....”(Chico Buarque)

12. ( ) “Wilfredo foge. O horror vai com ele, inclemente. Foge, corre, e vacila, e tropeça e resvala, E levanta-se, e foge alucinadamente....”(Olavo Bilac)

13. ( ) “Agachou-se, atiçou o fogo, apanhou uma brasa com a colher, acendeu o cachimbo, pôs-se a chupar o canudo do taquari cheio de sarro.” (Graciliano Ramos)

14. ( ) “Tão bom se ela estivesse viva me ver assim.”
(Antônio Olavo Pereira)

15. ( ) “Coisa curiosa é gente velha. Como comem!” (Aníbal Machado)

16. ( ) “Sonhei que estava sonhando um sonho sonhado.”(Martinho da Vila)

17. ( ) “Rubião fez um gesto. Palha outro; mas quão diferentes.”( Machado de Assis)

18. ( ) “Estava certo de que nunca jamais ninguém saberia do meu crime.” (Aurélio Buarque de Holanda)


19. ( ) “Fulgem as velhas almas namoradas....
- Almas tristes, severas, resignadas,
De guerreiros, de santos, de poetas. “ (Camilo Pessanha)

20. ( ) “Muita gente anda no mundo sem saber pra quê: vivem porque vêem os outros viverem.” (J. Simões Lopes Neto)

21. ( ) “Um mundo de vapores no ar flutua.”
(Raimundo Correa)

22. ( ) “Tende piedade de mulher no instante do parto.
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.”
(Vinícius de Morais)


02. Nos exercícios de números 23 a 40, faça a associação de acordo com o seguinte código:

(a) metáfora ( f) sinédoque
(b) comparação ( g) sinestesia
(c) prosopopéia ( h) onomatopéia
(d) antonomásia ( i) aliteração
( e) metonímia ( j) catacrese

23. ( ) “Asas tontas de luz, cortando o firmamento!”
(Olavo Bilac)

24. ( ) “Redondos tomates de pele quase estalando.”(Clarice Lispector)

25. ( ) “O administrador José Ferreira Vestia a mais branca limpeza.” (João Cabral de Melo Neto)

26. ( ) “A cidade inteira viu assombrada, de queixo caído, o pistoleiro sumir de ladrão, fugindo nos cascos de seu cavalo.” (José Cândido de Carvalho)

27. ( ) “A noite é como um olhar longo e claro de mulher. “ (Vinícius de Morais)

28. ( ) A virgem dos lábios de mel é um das personagens mais famosas de nossa literatura.

29. ( ) “O pé que tinha no mar a si recolhe.” (Camões)

30. ( ) “Se os deuses se vingam, que faremos nós os mortais? “ ( V. Bergo)

31. ( ) “Solução onda trépida e lacrimosa; geme a brisa folhagem; o mesmo silêncio anela de opresso.”
( José de Alencar)

32. ( ) “Avista-se o grito das araras.” (Guimarães Rosa)

33. ( ) “Da noite a tarde ea taciturna trova
Soluça...”

34. ( ) “O Forte ergue seus braços para o céu de estrelas e de paz.” ( Adonias Filho)

35. ( ) “Lá fora a noite é um pulmão ofegante.” (Fernando Namora)

36. ( ) “O meu abraço te informará de mim.”
(Alcântara Machado)

37. ( ) “Iam-se as sombras lentas desfazendo
Sobre as flores da terra frio orvalho. “( Camões)

38. ( ) “Não há criação nem morte perante a poesia
Diante dela, a vida é um sol estático Não aquece, nem ilumina” (Carlos Drummond de Andrade.)

39. ( ) “Um olhar dessa pálpebra sombra.”
(Álvares de Azevedo)

40. ( ) “O arco-íris saltou como serpente multicolor nessa piscina de desenhos delicados. “ (Cecília Meireles)



03. Nos exercícios de números 41 a 50, faça a associação de acordo com o seguinte código:

( a) ironia ( d) paradoxo
( b)eufemismo ( e) hipérbole
( c) antítese ( f) gradação

41. ( ) “Na chuva de cores
Da tarde que explode
A lagoa brilha (Carlos Drummond de Andrade)

42. ( ) “Nasce o sol, e não dura mais que um dia.
Depois de luz, se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura
Em contínuas tristezas, a alegria.”
(Gregório de Matos)

43. ( ) “Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na
véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. “(Machado de Assis)

44. ( ) “Todo sorriso é feito de mil prantos,
toda vida se tece de mil mortes.”( Carlos de Laet)

45. ( ) “Eu era pobre. Era subalterno. Era nada.”
(Monteiro Lobato)

46. ( ) “Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.”
(Olavo Bilac)

47. ( ) “Quando a indesejada das gentes chegar.”
(Manuel Bandeira)

48. ( ) “Voando e não remando, lhe fugiram. “
(Camões)

49. ( ) “O dinheiro é uma força tremenda, onipotente, assombrosa.” ( Olavo Bilac)

50. ( ) “Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor.” (Mário de Andrade)


04. Identifique nos textos abaixo os tipos de recursos expressivos que ocorrem.

51. “Olha a bolha d’água
no galho
Olha o orvalho!” (Cecília Meireles)
R. ____________________________________________

52. “Bomba atômica que aterra!
Pomba atônita da paz!
Pomba tonta, bomba atômica.” (Vinícius de Morais)
R. ____________________________________________

53. “Belo belo belo.
Tenho tudo quanto quero.” (Manuel Bandeira)
R. ____________________________________________

54. “Não quero amar,
Não quero ser amado,
Não quero combater
Não quero ser soldado.”(Manuel Bandeira)
R. _____________________________________________

55. “Lá vem o vaqueiro, pelos atalhos,
tangendo as reses para os currais...
Blém... Blém... blém... cantam os chocalhos
dos tristes bodes patriarcais.” (Ascenso Ferreira).
R. _____________________________________________
56. “dúvida sombra
Sem dúvida na sombra
Na dúvida, sem sombra.” (Haroldo de Campos)
R. _____________________________________________

57. “E fria, fluente, frouxa claridade
Flutua como as brumas de um letargo....“ (Cruz e Souza)
R. _____________________________________________

58. “A onda anda
aonde anda
a onda?
a onde ainda
ainda onda
ainda onda
aonde?
aonde?
a onda a onda.” (Manuel Bandeira)
R. ____________________________________________



05. Estabeleça a correlação:

( a) assonância ( b) paronomásia
( c) onomatopéia ( d) aliteração

59. ( ) “Se você gritasse
Se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse
se você cansasse
se você morresse
Mas você não morre,
você é duro, José!” (Drummond)







60. ( ) Rua
torta,
Lua
morta.
Tua
porta.” (Cassiano Ricardo)

61. ( ) “Diamante. Vidraça
arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.” (Guilherme de Almeida)

62. ( ) “É pleno dia. O ar cheira a passarinho,
O lábio se dissolve em açúcares breves.
O zumbido da mosca embalança de sede.
.... Assurbanipa!....”(Mário de Andrade)

63. ( ) “Do amor morto motor da saudade
(...)
Divindade do duro totem futuro total” (Caetano Veloso)



06. Nomeie as figuras encontradas nos exercícios abaixo:

64. “Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.” (Drummond)
R. _____________________________________________

65. “Plantava tudo que era verdura, que ficavam velhas no chão. “(José Lins do Rego)
R. ____________________________________________

66 “A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes.” (Carlos Drummond de Andrade)
R. _____________________________________________

67. “Algumas janelas, aqui e ali, continuam acesas, esquecidas da noite que se foi.”( Fernando Sabino)
R. _____________________________________________

68. “- Ninguém não vê nem um pé de cana.” (J. Lins do Rego)
R. _____________________________________________

69. “E o olhar estaria ansioso esperando
e a cabeça ao saber da mágoa balançando
e o coração fugindo e o coração voltando
e os minutos passando e os minutos passando...”
(Vinícius de Morais)
R. _____________________________________________

70. “E os sessenta milhões de brasileiros falamos e escrevemos de inúmeras maneiras a língua que nos deu Portugal.”
(Raquel de Queirós)
R. ____________________________________________

71. “Guardei na memória pedaços de conversas.”
(Graciliano Ramos)
R,. ____________________________________________

72. “Essas que ao vento vêm
Belas chuvas de junho!” (Joaquim Cardoso)
R. ____________________________________________

73. “Foi por ti que num sonho de ventura
a flor da mocidade consumi.” (Álvares de Azevedo)
R. ____________________________________________


07. Identificar nos textos abaixo as figuras presentes nas frases:

74. ( ) “A casa tem muitas gavetas
e papéis, escadas compridas.
Quem sabe a malícia das coisas
quando a matéria se aborrece?” (Drummond)
a) antítese b) assíndeto c) prosopopéia
d) catacrese e) comparação.

75. ( ) “Senhora, partem tão tristes
meus olhos por vós, meu bem,
que nunca tão tristes vistes
outros nenhum por ninguém.” (Camões)
a) metáfora e sinestesia b) silepse e catacrese
c) catacrese e comparação d) anáfora e hipérbole
e) hipérbato e sinédoque

76. ( ) “O préstito passando
Bando de clarins em cavalos fogosos
Utiaritis aritis assoprando cometas sagradas
Fanfarras fanfarrans
fenferrens
finfirrins
forrobodó de cuia.” (Mário de Andrade)
a) aliteração e metáfora
b) comparação e silepse
c) onomatopéia e aliteração
d) onomatopéia e metáfora
e) prosopopéia e comparação


08. Relacione as figuras de palavras:
(a) sinestesia (d) metonímia
(b) catacrese (e) sinédoque
(c) metáfora ( f) comparação


77. ( ) “Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa.”(Chico Buarque)

78. ( ) “... como um lustro de seda dentro de um confuso montão de trapos de chita.” (Raquel de Queirós)

79. ( ) “Por uma única janela envidraçada, entravam claridades cinzentas e surdas, sem sombras.” (Clarice Lispector)

80. ( ) Folheada, a folha de um livro retoma....”
(João Cabral de Melo Neto)

81. ( ) “Navegam fome e cansaço nas profundezas do rio.” (Mauro Mota).

82. ( ) “A cidadezinha está calada, entrevada.” (Carlos Drummond de Andrade)



09. Relacione as figuras de construção:
( a) silepse de gênero ( f) anáfora
( b) elipse ( g) pleonasmo
( c) zeugma ( h) hipérbato
( d) assíndeto ( i) anacoluto
( e) polissíndeto ( j) silepse de número
( l) silepse de pessoa

83. ( ) “Política, Samuel não discutia.” (Carlos Drummond de Andrade)

84. ( ) “Eu, parece-me que sim; pelo menos nada conheço, que se lhe aparente.” (Mário de Sá Carneiro)

85. ( ) “Vossa Senhoria pode ficar descansado; não digo nada; cá estou para outras.”( Machado de Assis)

86. ( ) “Os outros reparos, aceitei-os todos.”
(Mário de Andrade)

87. ( ) “Entramos os cinco, em fila, na sacristia escura.” (Carlos Drummond de Andrade)

88. ( ) “Ama, e treme, e delira, e voa, e foge e engana.” (Alberto de Oliveira)

89. ( ) “- E o povo de Marvalha? perguntava ele aos canoeiros.
- Estão em São Miguel.” (José Lins do Rego)

90. ( ) “Tenho certeza que fala de amor.”(Otto Lara Resende).

91. ( ) “noite sem lua, concha sem pérola”( Guimarães Rosa).
92. ( ) “Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo digere.”( Vieira)

93. ( ) “Não nos movemos, as mãos é que se estenderam pouco a pouco, todas quatro,pegando-se, apertando-se, fundindo-se.” (Machado de Assis)


10. Relacione as figuras de pensamento:
( a) antítese ( b) paradoxo ( c) ironia
(d) eufemismo ( e) hipérbole ( f) gradação
( g) prosopopéia ou personificação
(h) apóstrofe

94. ( )“Parece que toda cidade precisava ter um louco na rua para chamar o povo à razão.” (José J Veiga)

95. ( )“E me beija com alma e fundo/ até minh’alma se sentir beijada...” (Chico Buarque)

96. ( ) “Holanda defenderá a verdade de vossos sacra-mentos. Holanda edificará templos, Holanda levantará altares...” (Vieira)

97. ( )“As florestas ergueram os braços peludos.” (Raul Bopp)

98. ( ) “Colombo, fecha a porte dos teus mares.” (Castro Alves)

99. ( ) “Tendes a volúpia suprema da vaidade, qu é a vaidade da modéstia.” (Machado de Assis)

100. ( ) “Gente que nasceu, amou, sofreu aqui.” (Fernan-do Brandt)

101. ( ) “E pela paz derradeira que enfim vai nos redi-mir. Deus lhe pague.” (Chico Buarque)



11. Relacione as figuras de som:
(a) aliteração (b) assonância
(c) paronomásia (d) onomatopéia

102. ( ) “Leis perfeitos seus peitos direitos
me olham assim
fino menino me inclino
pro lado do sim
rapte-me adapte-me capte-me coração.”
(Caetano Veloso)

103.( ) “Plunct, plact, zum, você não vai a lugar ne-nhum.” (Raul Seixas)

104, ( ) “Toda gente homenageia Januária na janela.”
(Chico Buarque)

105. ( ) “Há um pinheiro estático e extático.” (Rubem Braga)









Respostas - figuras de linguagem – exercícios
1. j 2. g 3. a 4. c 5. e 6. f 7. h 8. g 9. j 10. i
11. d 12. d 13. E 14. a 15. i 16. c 17. b 18. c 19. b 20. I21. m 22. l 23. f 24. j 25. e
26. f 27. g 28. d 29. j 30. f
31. c 32. g 33. i/c 34. c 35. A
36. e 37. f 38. a 39. f 40. b 41. e 42. c 43. e 44. e/c 45. f 46. c 47. B 48. e 49. f 50. a 51. assonância, aliteração, paronomásia
52. paronomássia, assonância
53. assonância, paronomásia
54. anáfora, assonância
55. onomatopéia, antítese
56. aliteração, assonância
57. aliteração
58. aliteração, assonância, paronomásia, onomatopéia
59. anáfora
60. a/b 61. a/d 62. a/d 63. b/d 64. paradoxo 65. silepse de número
66. zeugma 67. sinédoque
68. pleonasmo, catacrese 69. metonímia, polissíndeto
70. silepse de pessoa 71. metáfora
72. hipérbato 73. anástrofe
74. c 75. e 76. c 77. c 78. F
79. a 80. b 81. d 82. e 83. i 84. i 85. a 86. i/g 87. l 88. e 89. j 90. b 91. b 92. f 93. d 94. a 95. E 96. c 97. g 98. h 99. b 100. f 101. d 102. b/c 103. d 104. a 105. c