segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Texto e interpretação - 6º ano

Interpretação de texto - 6º ano

A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO 


Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.
andrade, Carlos Drummond de. A incapacidade de ser verdadeiro. In ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Deixa que eu conto. São Paulo: Ática, 2003. Literatura em minha casa, v. 2, p.44.

01. Quando Paulo chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas, a mãe

(A) colocou-o de castigo.    
(B) deixou-o sem sobremesa.
(C) levou-o ao médico.    
(D) proibiu-o de jogar futebol.

02. A mãe de Paulo ficou preocupada com o filho porque ele

(A) machucou-se no pátio da escola.  
(B) contava histórias criativas.
(C) desistiu de jogar futebol.  
(D) queixou-se do médico.

03. A preocupação da mãe que a fez levar o filho ao médico deveu-se à

(A) fábula dos dragões-da-independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
(B) história do pedaço de lua, cheio de queijo no pátio da escola.
(C) passagem das borboletas pela chácara de Siá Elpídia formando um tapete voador.
(D) imaginação do menino ao criar suas histórias fantasiosas.

04. O parecer do médico "Este menino é mesmo um caso de poesia", sugere que Paulo

(A) agia dessa forma pelo excesso de castigo.     
(B) brincava com coisas verdadeiras.
(C) era um menino imaginativo e criativo.   
(D) estava precisando do carinho familiar.

05. Dona Coló castigava o filho porque acreditava que ele estivesse

(A) brincando.  
(B) sonhando.  
(C) mentindo.    
(D) teimando.

06. O texto sugere que

(A) mentira e teimosia andam juntos.
(B) mentira e fantasia são sinônimos.
(C) mentira e sonho parecem brincadeiras.  
(D) mentira e imaginação são diferentes.


A LUA NO CINEMA
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
Amanheça, por favor!
                      LEMINSKI, Paulo

07. De acordo com o poema "A lua no cinema", a estrela

(A) era pequena e solitária.              
(B) parecia grande na janela.
(C) tinha um namorado apaixonado.    
(D) viveu uma bela história de amor.

08. O último verso "– Amanheça, por favor!" sugere que a lua

(A) achou o filme da estrela que tinha namorado engraçado.  
(B) acreditava que a estrela era pequena e sem graça.
(C) desejava esquecer a história da estrela solitária.       
(D) gostava mais do dia do que da noite.

09. O texto "A lua no cinema" é um poema por usar
(A) orações.
(B) períodos.  
(C) parágrafos.  
(D) versos.

10. Da leitura do poema percebe-se que a estrela

(A) era um astro insignificante.  
 (B) era uma artista engraçada.  
 (C) tinha inveja da lua.   
 (D) tinha uma história feliz.

11. O poema trata

(A) da solidão.  
(B) da tristeza.  
(C) da amizade.  
(D) do ciúme.


PROCURA-SE! 

Os beija-flores ou colibris estão entre as menores aves do mundo e são as únicas capazes de ficar voando no mesmo lugar, como um helicóptero, ou de voar para trás. Para isso, porém, as suas pequenas asas precisam movimentar-se muito depressa, o que gasta muita energia. Assim, eles precisam se alimentar bastante, e algumas espécies podem comer em um único dia até oito vezes o seu próprio peso. Uau!
O balança-rabo-canela é um beija-flor pequeno que pesa apenas nove gramas e só existe no Brasil. Ele tem as costas esverdeadas e a parte de baixo do corpo na cor canela, com um tom mais escuro na garganta. As penas da cauda, por sua vez, são de cor bronze e têm as pontas brancas. A ave possui ainda uma fina listra branca em cima e embaixo dos olhos.
Assim como os outros beija-flores, o balança-rabo-canela geralmente se alimenta de pequenos insetos, aranha e néctar, um líquido doce produzido pelas flores. Para sugá-lo, essas aves têm uma língua com ponta dupla, que forma dois pequenos canudos.
É comum os beija-flores ficarem com os grãos de pólen das flores grudados nas penas e no bico depois de sugarem o néctar. Assim, acabam levando-os de uma flor a outra, à medida que seguem seu caminho. Como as flores precisam do pólen para produzir sementes, os beija-flores, sem querer, ajudam-nas ao fazer esse transporte e acabam beneficiados também: afinal, o néctar das flores é um dos seus alimentos.
Os beija-flores enxergam muito bem, e muitas flores possuem cores fortes, como vermelho ou laranja, para atraírem a sua atenção. Embora muito pequenas, essas aves são muito valentes e sabem defender seus recursos, como as flores que utilizam para se alimentar. Assim, alguns machos podem até expulsar as fêmeas da sua própria espécie caso elas cheguem perto da comida. Na luta pela sobrevivência parece não haver espaço para gentileza: machos e fêmeas geralmente se juntam apenas na época da reprodução.
O balança-rabo-canela coloca seus ovos de setembro a fevereiro e choca-os durante 15 dias. A fêmea é quem constrói o ninho e também cuida dos filhotes por quase um mês após o nascimento para que eles consigam sobreviver sozinhos.
O pequeno balança-rabo-canela está ameaçado de extinção por conta da destruição do ambiente onde vive, ou seja, do seu habitat. As matas que servem de lar para essa ave estão sendo destruídas de maneira acelerada para a criação de animais, o cultivo de alimentos, a instalação de indústrias e pelo crescimento das cidades. Portanto, precisamos preservá-las para que esse belo beija-flor não desapareça para sempre.
FONSECA, Lorena

12. O balança-rabo-canela é um beija-flor que

(A) pesa apenas nove gramas.  
(B) põe ovos o ano inteiro.   
(C) possui uma lista branca nas asas.
(D) tem as costas cor de bronze.

13. Em "Assim, acabam levando-os de uma flor a outra, à medida que seguem seu caminho", o termo destacado refere-se a
(A) brotos em geral.
(B) colibris pequenos.
(C) grãos de pólen.   
(D) insetos comestíveis.

14. O balança-rabo-canela, depois de sugar o néctar,

(A) alimenta-se de insetos variados.   
(B) auxilia as fêmeas na criação dos filhotes.
(C) contribui para a reprodução das flores.   
(D) cuida dos filhotes por quase um mês.

15. Os beija-flores estão ameaçado de extinção porque

(A) comem até oito vezes o seu próprio peso.  
(B) o ambiente em que eles vivem está sendo destruído.
(C) gastam muita energia para voar.  
(D) têm de lutar constantemente por seus recursos.

16. O texto "Procura-se!"

(A) informa sobre o perigo de extinção dos beija-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(B) inventa algumas características sobre os beija-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(C) traz um relato de experiência científica com os beija-flores chamados de "balança-rabo-canela".
(D) anuncia que alguém está procurando beija-flores chamados de "balança-rabo-canela" para comprar.

!7. A questão central tratada no texto é

(A) a preservação dos beija-flores. estres.
(B) a reprodução de animais silvestres.
(C) o crescimento das cidades. 
D) o hábito alimentar das aves.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Textos com interpretações e gabarito- 6º ano

Interpretação - 6º ano


O dono da bola
Ruth Rocha
O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.
Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
– Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
– Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
– Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.
Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:
– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
– Se eu não for o capitão do time, vou embora!
– Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino.
Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:
– Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.
Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
– A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
– Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
– Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
 E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
– Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
– Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
– Viva!       
– Viva o Catapimba!
– Viva!
– Viva o Carlos Alberto!
– Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
– Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!

1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?
2) Quem narra a história participa dela ou não?
3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.
4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?
5) Qual era o nome do time?
6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.
7) Relacione as ações às reações dos personagens:
(1)  O juiz marca falta.
(2)  Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.
(3)  Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.
(4)  O time conquista a vitória no campeonato.

(     ) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas.
(     ) Todos se abraçam e gritam “viva”.
(     ) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”
(     ) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.

8) Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:
 
(1)   1° momento
(2)   2° momento
(3)   3° momento

(     ) solitário
(     ) briguento
(     ) cooperativo
(     ) egoísta
(     ) zangado
(     ) arrependido
(     ) chantagista
(     ) amigável
(     ) encrenqueiro

 
 - Agora, leia este segundo texto:

Futebol na raça

Criado na Inglaterra em 1863, ele desembarcou no Brasil 31 anos depois, na forma de uma bola trazida debaixo do braço pelo estudante paulista Charles Miller. Chegou elitista, racista e excludente. Quando se organizaram os primeiros campeonatos, lá pelo começo do século, era esporte de branco, rico, praticado em clubes fechados ou colégios seletos. Negros e pobres estavam simplesmente proibidos de chegar perto dos gramados, mas mesmo à distância, perceberam o jogo e deles se agradaram.
Estava ali uma brincadeira feita sob medida para pobre. Não exige equipamento especial além de um objeto qualquer que possa ser chutado como se fosse bola. Pode ser praticado na rua, no pátio da escola, no fundo do quintal. O número e o tipo de jogador dependem apenas de combinação entre as partes. Jogam o forte e o fraco, o baixinho e o altão, o gordo e o magro. (...)
Maurício Cardoso. Revista Veja.  
 
9) Compare esse texto com O dono da bola e assinale as alternativas corretas:
(     ) Os dois textos tratam do mesmo assunto.
(     ) O dono da bola é um texto informativo que traz dados sobre o futebol.
(    ) Futebol na raça é um texto informativo e O dono da bola é a narração de uma história.
(   ) A frase “O futebol chegou elitista, racista e excludente” não combina com o futebol de rua onde todos podem jogar.

10) Faça uma relação das palavras-chaves empregadas nos dois textos, ou seja, das expressões mais diretamente ligadas ao futebol. (No mínimo 10!)


Respostas: 
1- Carlos Alberto (Caloca).
2- Participa. (Verifica-se em “Nós passávamos pela casa dele.../E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato...”)
3- “– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!”
4- A reunião era para resolver o caso de Carlos Alberto, que só criava confusão.
5- Estrela-d’Alva Futebol Clube.
6- Resposta pessoal.
7- 2,4,1,3
8- 2, 1, 3, 1, 1, 3, 1, 3, 1
9- Apenas a 2ª opção não deve ser marcada, pois está incorreta.
10- Bola, time, juiz, falta, campeonato, centroavante, capitão, treino, clube, jogo...

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O homem e a galinha
Ruth Rocha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
– Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
– Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo todo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos sorvete!
Vai que a mulher falou:
– É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
– Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
– Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela que cate o de-comer no quintal!
– E se ela não botar mais ovos de ouro?
– Bota sim – o marido falou.
Aí a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
01 - O texto recebe o título de O  homem e a galinha.  Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.

02 - O marido não queria tratar a galinha de forma especial para:
a) economizar dinheiro.
b) ganhar fama.
c) não acostumá-la mal.
d) para não chamar atenção.
e) ser diferente.
 
03 - Na passagem “onde tratam dela a pão-de-ló”, a expressão destacada quer dizer:
a) desprezada.
b) infeliz.
c) humilhada.
d) bem tratada.
e) maltratada.
 
04- A mulher tratava bem a galinha porque ela era:
a) comum.
b) diferente.
c) pequena.
d) velha.
e) grande.
 
05 - Qual das características a seguir pode ser atribuída à galinha?
a) avareza
b) conformismo
c) ingratidão
d) revolta
e) hipocrisia

06 - A galinha foi embora para:
a) procurar outras galinhas.
b) mudar de galinheiro.
c) procurar boa comida.
d) fugir dos maus tratos.
e) para mudar de ambiente. 

07 - Antes de dizer que a galinha deveria catar “o de-comer no quintal”, o que o marido mandou a mulher dar para a galinha?
a) Farelo.
b) Pão-de-ló.
c) Sorvete.
d) Ovos.
e) Milho.

08 - Qual das afirmativas a seguir não é correta em relação ao homem da fábula?
a) É um personagem preocupado com o corte de gastos.
b) Mostra ingratidão em relação à galinha.
c) Demonstra não ouvir as opiniões dos outros.
d) Identifica-se como autoritário em relação à mulher.
e) Revela sua maldade nos maus-tratos em relação à galinha.

09 - Era uma vez um homem que tinha uma  galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
 

10 - Era uma vez é uma expressão que indica tempo:
a) bem localizado
b) determinado
c) preciso
d) indefinido
e) bem antigo
  
11- A segunda frase do texto diz ao leitor que a galinha era uma galinha como as outras. Qual o significado dessa frase?
a) A frase tenta enganar o leitor, dizendo algo que não é verdadeiro.
b) A frase mostra que era normal que as galinhas botassem ovos de ouro.
c) A frase indica que ela ainda não havia colocado ovos de ouro.
d) A frase mostra que essa história é de conteúdo fantástico.
e) A frase demonstra que o narrador nada conhecia de galinha. 

12 - O que faz a galinha ser diferente das demais?
a) Botar ovos todos os dias independentemente do que comia.
b) Oferecer diariamente ovos a seu patrão avarento.
c) Pôr ovos de ouro antes da época própria.
d) Botar ovos de ouro a partir de um dia determinado.
e) Ser bondosa, apesar de sofrer injustiças.
 

13 - O homem ficou contente. O conteúdo dessa frase indica um (a):
a) causa
b) tempo
c) explicação
d) consequência
e) comparação

14 - A presença de travessões no texto indica:
a) a admiração da mulher
b) a surpresa do homem
c) a fala dos personagens
d) a autoridade do homem
e) a fala do narrador da história

15 - Que elementos demonstram que a galinha passou  a receber um bom tratamento, após botar o primeiro ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete

16 - Dizem, eu não sei... Quem é o responsável por essas palavras?
a) o homem
b) a galinha
c) o narrador
d) a mulher
e) o ovo



Respostas:
1-a, 2-a, 3-d, 4-b, 5-b, 6-c, 7-e, 8-e, 9-c, 10-d, 11-c, 12-d, 13-a, 14-c, 15-a, 16-c
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A cigarra e a formiga
La Fontaine


A cigarra, sem pensar
em guardar
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado
até o bom tempo voltar.
- Antes de agosto chegar,
pode estar certa a Senhora:
pago com juros, sem mora.
Obsequiosa, certamente
a formiga não seria.
- Que fizeste até outro dia?
perguntou à imprevidente.
- Eu cantava, sim Senhora,
noite e dia sem tristeza.
- Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança, agora...

 
01. De acordo com o texto, por que a cigarra não possuía provisão na despensa?
a) Porque passou o verão comendo
b) Porque passou o verão cantando
c) Porque esqueceu de guardar
d) Por que tudo estragou durante o verão 

02. Qual a solução encontrada pela cigarra para resolver seu problema?
a) Saiu em busca de trabalho
b) Mendigou pelos arredores
c) Pediu ajuda a alguém próximo a ela
d) Aproveitou para fazer uma dieta 

03. Observe o contexto em que as seguintes palavras estão e assinale a opção em que o significado não corresponde à palavra retirada do texto:
a) provisão: mantimentos, alimentos
b) obsequiosa: que presta favores
c) imprevidente: precavida, cautelosa
d) sem mora: sem demora 

04. As fábulas têm o propósito de passar ensinamentos. A partir do ponto de vista da formiga, qual ditado popular melhor representaria a moral (o ensinamento) dessa fábula?
a) Primeiro o dever, depois o prazer.
b) Nem tudo que reluz é ouro.
c) Quem sai na chuva é pra se molhar.
d) quem com ferro fere, com ferro será ferido. 

05. Observando a situação da cigarra, que ditado popular melhor representaria o ensinamento da fábula?
a) Nunca troque o certo pelo duvidoso.
b) Casa de ferreiro espeto de pau.
c) Pobre de quem pede ajuda a quem só sabe fazer o mal.
d) Filho de peixe, peixinho é. 

06. Chamamos de ironia o modo de expressão que consiste em dizer o contrário do que realmente se pensa, com a intenção de ridicularizar. Assim, em qual dos trechos podemos perceber que a personagem utilizou a ironia na fala?
a) “Antes de agosto chegar [...] pago com juros...”
b) “Eu cantava, sim Senhora, noite e dia...”
c) "Que fizeste até outro dia?"
d) "Tu cantavas? Que beleza! 

07. Dependendo do contexto em que as palavras encontram-se, elas podem ter outros significados. Em qual frase a palavra dança foi utilizada com o mesmo sentido do texto?
a) Mariana aprendeu uma nova dança.
b) Se não estudar ela dança na prova.
c) Ele dança sem vontade.
d) Faltam dois minutos para a dança acabar. 

08. Pelo que lemos na fábula, qual qualidade poderia ser atribuída à formiga?
a) mesquinha
b) generosa
c) solidária
d) impaciente

Respostas:
1-b, 2-c, 3-c, 4-a, 5-c, 6-d, 7-b, 8-a

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A velha contrabandista 
Stanislaw Ponte Preta


 
 Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. 
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.  
 
1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?
 
2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
 
3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
6) Qual é a grande surpresa da história?

7) Organize corretamente as frases abaixo, observando a ordem dos acontecimentos.
(     )    O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco. 
(     )    O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha. 
(     )  Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas. 
(     )    Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro. 
(     )    Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias. 
(     )    Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. 
(    )    Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.


Respostas:
1- Carregava areia.
2- Quis dizer que os fiscais eram experientes.
3- Estava se referindo aos dentes postiços, artificiais.
4- Resposta esperada: Carregava sacos de areia na garupa para distrair a atenção dos guardas sobre o verdadeiro contrabando.
5- Quando o guarda lhe jurou que não contaria a verdade a ninguém.
6- O final, quando a velhinha revela que contrabandeava lambretas.
7- 3, 2, 7, 1, 4, 5, 6
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O homem que espalhou o deserto
Ignácio de Loyola Brandão

Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia, constante, de manhã à noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. (...)
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinhanovas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.
Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos atacava, limpava, deixava os montes de lenhas arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão. 
PARTE 1 – Interpretação
1) Este texto se classifica em:
(    ) narrativo                   (    ) informativo               (    ) poético

2) O narrador participa da história:
(    ) sim               (    ) não

3) Quantos parágrafos há no texto?
(    ) 10                          (    ) 8                                     (    ) 9

4) Reescreve as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas pelos sinônimos do quadro:


exterior - espantado - pegar - insignificante - experientes
  



a) O desbastamento das árvores tinha afugentado os pássaros.
b) O seu cérebro era diminuto.
c) Chegaram máquinas do estrangeiro.
d) Eles voltaram peritos de primeira linha.
e) Costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal. 

5) Escreva uma frase empregando o verbo apanhar em sentido diferente do que foi usado no texto. 

6) Assinala as características do personagem principal:
(    ) compulsivo 
(    ) alegre
(    ) obsessivo               
(    ) destruidor
(    ) amigo do meio ambiente      
(    ) de inteligência diminuta 

7) Responde: 
a) O narrador diz que “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”. O que   ele quis dar a entender com a palavra felizmente
b) O narrador afirma que o cérebro do personagem era diminuto e que ele demorou a encontrar uma solução. Que relação o autor pretende estabelecer entre a destruição da natureza e a inteligência? 
c) Descreve o quintal antes e depois da ação do garoto, mostrando o contraste. 
d) Tu gostaste do texto? Por quê? 
e) Releia o trecho que mostra como a mãe se comportava em relação às atitudes do filho. Na tua opinião, que influência teve a mãe na educação do menino? 
f) Que ensinamentos podemos tirar da leitura deste texto? 
g) Existe relação entre o texto e a realidade em que vivemos? Explica. 

8) Observe a frase: As árvores eram imensas, e o menino pequeno
a) Que palavras indicam contraste, isto é, têm sentido oposto? 
b) Agora, escreve palavras que indiquem idéias contrárias às seguintes: 
"...afugentando pássaros": 
"...destruindo ninhos":
"...as árvores levavam vantagem": 

PARTE 2 – Produção de Texto
Cria um texto oposto a esse, ou seja, que traga uma mensagem positiva sobre o homem e o meio ambiente.


PARTE 3 – Acentuação
1) Justifica o uso do acento das seguintes palavras retiradas do texto:
árvores -
até -
más -
só - 


2) Retira do texto 3 proparoxítonas: 

3) Relaciona:
(1) oxítona                                  (     ) menor                   (     ) natureza 
(2) paroxítona                             (     ) folhas                    (     ) perder 
(3) proparoxítona                        (     ) fábricas                 (     ) buscar   

PARTE 4 – Substantivo e Adjetivo
Classifica as palavras destacadas no texto, em substantivo ou adjetivo.


Respostas: 
PARTE 1 
1- Narrativo
2- Não participa.
3- 8
4- a) O desbastamento das árvores tinha espantado os pássaros.
b) O seu cérebro era insignificante.
c) Chegaram máquinas do exterior.
d) Eles voltaram experientes.
e) Costumava pegar a tesoura da mãe e ia para o quintal.
5- Reposta pessoal.
6- compulsivo, obsessivo, destruidor, de inteligência diminuta 
7- a) O narrador usa a palavra felizmente porque o plástico é um material que polui muito mais, demora a se decompor, prejudica o meio ambiente.
b) Pessoas inteligentes não destroem a natureza, pois sabem que precisamos dela.
c) Antes havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras, era um quintal enorme, que parecia uma chácara. Depois, sem árvores, sem plantas, o quintal ficou silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos.
d) Resposta pessoal
e) A mãe incentivava o filho a cortar as folhas, achava aquilo bom, pois tinha medo de que o menino saísse para a rua e encontrasse más companhias. Ela influenciou negativamente a educação do filho; sem querer, ajudou-o a se tornar um destruidor da natureza.
f) Reposta pessoal
g) Resposta pessoal
8- a) imensas, pequeno
b) atraindo, construindo, desvantagem
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Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas 
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
  
Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...) Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu escuro. A ideia é que as luzes das cidades fossem apagadas por alguns instantes. (...)
 

1 - Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição luminosa é provocada:
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do viço dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana. 

2 - De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma preocupação para os astrônomos porque:
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura. 

3 - A questão central tratada no texto é a:
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa. 

4 - A finalidade desse texto é:
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.

Respostas:
1-d, 2-c, 3-d, 4-a